Cultura
FLOR DO CAMPO: Resgata Tradição do Projeto Curumim e Valoriza Futuras Gerações
Este projeto visa integrar e educar crianças por meio da cultura popular, sendo um pilar essencial para a preservação das tradições folclóricas da cidade.
Fonte: Assessoria 13/11/2024 - 14:12
Foto de Divulgação / Crédito Assessoria
A diretoria do Boi Flor do Campo mantém viva a tradição e o legado da Professora Georgina, matriarca do folclore de Guajará-Mirim e fundadora do boi, com o resgate do Projeto Curumim, iniciado em 1981. Este projeto visa integrar e educar crianças por meio da cultura popular, sendo um pilar essencial para a preservação das tradições folclóricas da cidade.
Neste ano, 65 crianças do Boi Flor do Campo Mirim têm se preparado intensamente para uma apresentação especial na abertura do Festival Folclórico Duelo na Fronteira. Com muito empenho, essas crianças estão revivendo as antigas apresentações dos “Curumins do Tamandaré”, que marcaram época nas festas juninas e festivais folclóricos sob a orientação da saudosa Professora Georgina.
Celebrando o Legado e Olhando para o Futuro
A participação dos curumins é crucial para garantir que as futuras gerações mantenham viva a chama da cultura popular de Guajará-Mirim. No entanto, houve um contratempo: o Boi Malhadinho foi convidado para se unir a esta apresentação infantil, mas a diretoria interina da agremiação recusou, preferindo que seus curumins se apresentassem apenas com os adultos durante o duelo do festival. Em resposta, a diretoria do Flor do Campo expressou seu descontentamento, ressaltando que a apresentação infantil não é uma competição, mas sim uma celebração da cultura e um momento especial para as crianças, que estão ansiosas por essa oportunidade.
Pronunciamento em Defesa das Crianças
“A apresentação dos nossos curumins é uma celebração da cultura, não uma competição. Devemos pensar no futuro das nossas gerações e não nas rivalidades entre agremiações. As crianças merecem todo o apoio para que possam brilhar e manter viva a tradição”, declarou o presidente do Boi Flor do Campo.
O Compromisso de Ricardo Maia com o Festival
Ricardo Maia, presidente do Boi Flor do Campo, tem sido o protagonista no resgate e fortalecimento do Festival Duelo na Fronteira. Desde o ano passado, ele tem se dedicado ao crescimento desse evento, trazendo uma visão inovadora e ampla para garantir sua continuidade. Ricardo parabenizou sua diretoria, composta por Estelina Fagundes, Célia Abiorana, Rosilene Borges e Kátia Karoline, que são responsáveis pelo sucesso do Projeto Curumim.
“Agradecemos a todos os pais que confiam em nosso trabalho e, todos os dias, levam suas crianças aos ensaios. Vocês são essenciais para manter viva a cultura do boi-bumbá. Além da diversão, essas crianças estão aprendendo valores importantes e desenvolvendo habilidades de socialização”, destacou Ricardo Maia.
Agradecimento à SEJUCEL e ao Governo do Estado de Rondônia
O presidente do Flor do Campo aproveitou a oportunidade para agradecer à SEJUCEL (Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer) e ao Governo do Estado de Rondônia por abrirem espaço para este grande projeto em prol das futuras gerações. “O apoio da SEJUCEL e do governo estadual é fundamental para a continuidade e fortalecimento dos projetos culturais que beneficiam nossas crianças e garantem o futuro das tradições folclóricas de Guajará-Mirim”, afirmou Ricardo.
Foco no Futuro: Escolinha de Arte e Música Professora Georgina
O compromisso com as futuras gerações vai além da apresentação no festival. Em breve, a sede do Boi Flor do Campo, localizada na casa da eterna Dona Georgina, será transformada na Escolinha de Arte e Música Professora Georgina. Este espaço será aberto a todas as crianças de Guajará-Mirim, independentemente de serem do Flor do Campo ou do Malhadinho, reforçando o compromisso com a inclusão cultural e social.
União pela Cultura e Valorização das Tradições
A diretoria do Flor do Campo acredita que, ao investir em projetos como este, está assegurando o futuro do festival e criando um ambiente que vai além da competição. “Somos a favor da arte, da cultura, e respeitamos profundamente o nosso festival. Nosso foco é manter vivas as tradições, valorizando as futuras gerações que são a base para perpetuar a nossa cultura”, concluiu Ricardo Maia.
O Boi Flor do Campo demonstra que, mais do que uma rivalidade, o verdadeiro espírito do festival é a celebração das raízes culturais e a união da comunidade em prol de um objetivo maior: a preservação e valorização do folclore de Guajará-Mirim para as futuras gerações.
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