Cultura
A IMPORTÂNCIA DO FESTIVAL FOLCLÓRICO PARA GUAJARÁ-MIRIM - Por Aluizio da Silva
Diferentemente dos municípios localizados ao longo da BR-364, os eventos e festas populares de Guajará-Mirim são caracteristicamente regionais evocando práticas da cultura cabloca, tendo influências próprias das migrações mais recentes e capta entretanto parte da gastronomia da vizinha Bolívia.
Fonte: Coluna 21/07/2023 - 05:18
Aluizio da Silva / Crédito Aluizio da Silva
DIferentemente dos municípios localizados ao longo da BR-364, os eventos e festas populares de Guajará-Mirim são caracteristicamente regionais evocando práticas da cultura cabloca, tendo influências próprias das migrações mais recentes e capta entretanto parte da gastronomia da vizinha Bolívia.
De todos os eventos e festas do município, nos últimos anos, o mais importante é sem dúvidas o festival folclórico, cujo ponto máximo se dá entre os seus protagonistas, os bois-bumbâs Flor do Campo e Malhadinho.
O evento, que há mais de cinco anos não é realizado por problemas de diversas ordens, entre elas a pandemia do corona vírus, volta neste ano de 2023, no mês de outubro, repleto de novidades e com o bumbódromo reformado, graças a ação da prefeita Raissa Bento e do titular da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo, empresário Ricardo Lira Maia, popularmente conhecido como Ricardinho Tô na Night, e apoio incondicional do Governo do Estado de Rondônia, cujo governador Marcos Rocha determinou que as pastas de Obras e de Cultura dedicassem especial atenção a Guajará-Mirim para a realização do evento.
A propósito, a jovem prefeita guajaramirense acertou em cheio quando convidou esse cidadão para ocupar a pasta e a ele confiou a missão de trazer de volta os grandes eventos culturais, sociais, turísticos e esportivos, pois a população estava carente desses tipos de eventos.
Conhecedor da área e com bom trânsito no meio político e empresarial, Ricardinho abraçou a primeira grande ideia: trazer de volta o chamado Duelo da Fronteira.
A volta desse evento é de uma importância sem tamanho para cidade, pois aquece a economia local e traz de volta a cultura popular dos bois-bumbás. É um atrativo para aqueles que o aproveitam para faturar uma renda extra. Durante o festival a economia é aquecida através da venda de comidas, bebidas, artesanatos e até mesmo com a mobilidade urbana, através dos serviços de táxi, mototáxi e aplicativos de transportes. Os bares, restaurantes, lanchonetes, vendedores ambulantes, todos faturam. A cidade vive um clima de festa e recebe turistas de várias partes do Estado, de estados vizinhos e da Bolivia. E a roda da economia gira.
A volta do festival folclórico indica apenas ser o primeiro de uma série de outros eventos que virão pela frente. É Guajará voltando a ser Guajará.
*Aluizio da Silva é Administrador e Jornalista.
Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL) e servidor estadual aposentado.
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